quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

[Prosa] Viver nas possibilidades dos outros!!


Lamentações, choros, criticas
Por uma tal de crise
Que não vemos
Muitos nem a sentem
Mas é o ano todo nisto
O ano todo sem dinheiro
Ou supostamente sem
Mas vem o Natal
E tudo vai as compras
Gastam o dinheiro todo
O que choram todo o ano
Será que o Natal é isto?
(Um momento para esquecer a suposta crise)
A meu ver não
O Natal é uma época para a familia
Sorrir, festejar, ver quem não se vê
Beber, comer, até demais
Mas então porque se gasta tanto??
O que se pode e não se pode??
Será que as pessoas não sabem viver
Dentro das suas condições??
Será que precisam poupar para futilidades??
Concordo com as prendas, gosto delas
Mas dentro do que se pode, coisas simbolicas
As que tem mais significado
Portanto pó car***o quem chora
Todo o ano, o demasiado dinheiro
Que não devia ter gasto no Natal
Aprendam a viver as vossas vidas
E não viver nas possibilidades dos outros!

E agora sim, Bom Natal!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

[Poemas] Mente aberta num grito de revolução!!


Hoje eu abri a mente,
Vi o que era importante,
Conheci o mundo novamente
Com uma visão excitante,
Prostituição não é hábito,
Chungaria deste mundo extinguiu,
Crimes sempre foram um mito,
Traição e desrespeito jamais existiu,
A politica veio do pobre cidadão,
O povo acabou por abrir a pestana
E votar com a cabeça e atenção
Prova de uma inteligência que imana,
Onde ficou a nossa tradição?
As danças com saias de folhos?
O fado com o nosso coração?
Não sei, mas hoje eu abri os olhos,
Abri no simples momento que pensei,
A sonhar, de olhos fechados
Que tudo era como sempre sonhei,
Que entre percursos errados
Existem caminhos acertados,
Entre homicídio e cadeia
Existe a formação e trabalho,
Que a aranha mãe nesta teia
Não é o crime nem o c*ralh0,
Porque não dizer estas m*rdas
Neste tipo de escrita bela?
Luta com direitas ou esquerdas
Por este, o outro, aquele e aquela,
Vamos lutar pelo nosso mundo,
O que é chunga  que se f*da,
Vamos começar do inicio, do fundo,
Vamos mudar esta porcaria de moda
De não testemunhar o que vemos,
De preferir olhar para o lado
Quando os crimes presenciamos.
Vamos matar, matar o que é errado!

sábado, 4 de dezembro de 2010

[Poemas] Sociedade de histórias encantadas e fantuchadas


Sou um eterno sonhador
De noites mal dormidas,
Sou um mero expectador
De experiências sofridas,
Sou eu, alguém que sonha,
Um crente, um triste talvez,
Nesta vida estranha e enfadonha
Onde o sorriso é maior escassez.

Os três porquinhos
Vivem em bairros de lata,
Sonham como pequeninhos
Enquanto o lobo mata,
O lobo, o maior traficante,
Vive uma vida de lorde,
Placas de droga numa estante
Do lobo que já não morde.

O pequeno capuchinho vermelho
Pôs a avozinha num lar errado,
Já nem se olha ao espelho
Com a vergonha do seu passado,
Dá-se ao lobo mau a qualquer hora
Em troca de alguns poucos tostões
Deitou sua vida e beleza fora
Em troca de tão fáceis cifrões.

Robin dos bosques tinha a sua graça,
Agora rouba para si próprio,
Deixou a floresta na desgraça,
Criou até um problema sério,
Traiu todos, até os amigos,
Na necessidade deixou-os na mão
Em troca de meros artigos
E da história é essa a lição.

São as "histórias de adormecer"
Que nunca nos deixam dormir
São sortes e azares sem merecer
Que mal nos fazem sentir
Não há grandes super-heróis
Nesta história de actualidade
Lebres são lentos caracóis
Com burocracias da sociedade.